26/03/2022

voltei, mas depende + shortfic interativa

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Huh... oi?! Tem alguém aí? Estou fora da blogosfera há um ano, mas sinceramente, parece muito mais. Este costumava ser o meu cantinho no mundo, mas a vida adulta não deixou espaço para mais nada além do trabalho. Juro, abandonei todos os meus hobbies e abri mão de um monte de fins de semana não pagos para trabalhar e, sinceramente, é enlouquecedor. Então, estou buscando algum equilíbrio e levando as coisas um pouco mais devagar. E é por isto que estou aqui, tentando organizar minha agenda maluca para dedicar ao menos algumas horinhas semanais ao blog. Agora, sobre esta postagem: escrevi um capítulo de uma história interativa (para meninas que gostam de meninos, desta vez) em que você é a protagonista. Basta responder algumas perguntinhas e voilà. Não muito orgulhosamente, baseei a trama em Amor Doce, mas você pode escolher quaisquer pessoas e idols para inserir. Se vocês gostarem, eu trago a segunda parte, okay? Mas e aí, bora fanficar? ミ

Seven minutes in heaven hell by jheni

Sinopse: Ela é a presidente da classe e ele é o responsável por tornar o seu trabalho o mais difícil possível, pois já arrumou todo tipo de encrenca na Sweet Amoris High School. Quando se envolvem em um estúpido jogo da garrafa em uma estúpida festa, é claro que acabam trancados em um closet apertado por sete minutos. E muita coisa pode acontecer neste tempo.
Tipo: Shortfic.
Gênero: Comédia romântica, enemies to lovers.

chapter 1 - he'll drive her crazy in a bad way
dá de cara com assim que fecha o armário e, com o susto, quase cospe todao café que colocara na boca segundos antes na cara do garoto, que tem os braços cruzados e uma expressão debochada que a faz pensar duas vezes se a cusparada não é mesmo uma boa ideia.
Ela engole, mas sustenta a cara de tédio.
— A diretora quer ver você — ele aponta com o polegar para a porta de madeira com um sorriso de lado e a menina suspira, exausta.
— O que você fez dessa vez? — Dispara porque a diretora só a chama por dois motivos: (1) para dar instruções sobre algum trabalho ou (2) para gritar com ela por não evitar que ele fizesse algo catastroficamente catastrófico.
— Explodi o laboratório de Ciências — dá de ombros, como se não fosse nada. Como se não estivesse falando da droga de uma explosão.
— VOCÊ O QUÊ?!
— Qual é?! É a sala de Ciências, o objetivo é explodir coisas.
Por um segundo, ela deseja explodir a cabeça dele, mas respira fundo algumas vezes antes de sair pisando duro em direção à sala da diretora, arrumando a gravata sob o colete de lã.
Francamente, era injusto que fosse ela a tentar mantê-lo na linha. não sossegaria nem se colocasse uma coleira nele. de coleira... A imagem passa em sua cabeça por alguns segundos e ela se sente corar, balançando a cabeça para afastar os pensamentos impuros. Enfim, era mais fácil controlar um furacão ativo do que o garoto.
Quando para em frente à porta da diretora, respira fundo porque ela pode ser levemente assustadora quando quer. A veia em sua testa parece criar vida própria e ela tem a mania chata de bater na mesa para reforçar seus argumentos.
— ENTRE LOGO, PELO AMOR DE DEUS — se encolhe ao ouvi-la gritar e arregala os olhos com o poder da audição da mulher, mas faz o que ela pede e abre a porta, pedindo licença ao entrar no escritório. Está gelado lá dentro exatamente como em uma caverna que guarda uma criatura assassina de presidentes de classe incompetentes.
— Senhorita , pode me explicar onde a senhorita estava enquanto aquele... delinquente estava EXPLODINDO O MEU LABORATÓRIO?
cerra os olhos com força.
— N-Na a-aula de tri-tri-tri...
— ANDE, NÃO TENHO O DIA INTEIRO!
— Trigonometria — desengasga. — Não temos a mesma grade, sabe? Não consigo ficar de olho nele o tempo inteiro.
— Se fizesse seu trabalho direito, inspiraria este jovem a ser melhor. É este o papel de um representante de classe — diz e se segura para não revirar os olhos porque era uma visão muito romântica de sua função.
Na verdade, ser representante de classe era apenas uma boa fonte de créditos estudantis e um nome bonitinho para assistente pessoal da diretora. Afinal, levar Totó, seu cachorro, para passear, não era bem inspirar os jovens da escola.
— Mas tudo bem, senhorita , vou usar sua desculpinha ao meu favor. A partir de hoje, sua grade é a mesmíssima do senhor .
— QUÊ?! Não pode mudar minha grade inteira por causa de um...
— Ah, senhorita — a mulher ri como Kira em Death Note ou é como soa na cabeça de . — Posso fazer o que bem entender nesta escola.
E com dois cliques em seu notebook e o barulho de sua impressora, ela entrega a nova grade à menina que, sem saída, a pega.
— Mais alguma coisa? — Pergunta, entredentes e sua tensão parece divertir à senhorinha que, em suas roupas cor de rosa e cara de velhinha feliz, parece boazinha. Apenas parece.
— Pode ir, criança. Faça um bom trabalho a partir de agora — a dispensa com um aceno de mão.
sai da sala, derrotada. Ao lado da porta, encostado despretensiosamente, está , com o maldito sorriso de lado.
— Parece que vamos ficar juntinhos agora... o tempo todo.
Então, ela pulou no pescoço dele, derrubando os dois no chão do corredor, não parando de apertar mesmo quando o menino estava ficando roxo e, aparentemente, sem ar...
Mentalmente.
Em vez disso, apenas respirou fundo e, com mais um ajuste na gravata, seguiu para a aula de Inglês... digo, de História, com o outro em seu encalço.
Durante o resto do dia, ficou de babá de , evitando os diferentes desastres em que tentara se envolver, como atear fogo no livro de História com seu estúpido isqueiro de metal com uma caveira ridiculamente clichê na frente, acertar uma bola de basquete na cabeça do treinador durante a aula de educação física (o que exigiu que a menina pulasse na frente e, consequentemente, levasse a bolada pelo excêntrico Professor Boris, em seu estúpido colan azul dos anos 70) e encher a garrafa de um colega com um líquido que, suspeitamente, cheirava a álcool. Quando o último sinal tocou, dispensando-os, a menina estava exausta e grata por ser sexta-feira.
— Até mais, diz ao passar por ela, fazendo uma reverência teatral.
A menina encosta a testa no metal gelado do armário roxo mais próximo e bate contra ele algumas vezes pensando que sua próxima semana seria como aquele dia. E o próximo mês. E o ano inteiro. Aquele garoto iria enlouquecê-la.
Estava pensando em colégios que fossem perto de casa quando parou ao seu lado, tombando a cabeça para o lado, confusa.
— Você não parece bem — diz o óbvio e a menina vira lentamente sua cara entediada para a amiga. — O que houve? Não te vi na aula de Inglês.
tira a grade de dentro do fichário e mostra para ela.
— A Sra. Shermansky mudou meus horários para ficar de olho no desgraçado do — diz e pode jurar que seus olhos estão faiscando, então dá um passo para trás.
— Ela não pode fazer isto! — Exclama, indignada.
— Ela pode fazer o que bem entender nesta escola — repete o que a senhora tinha dito e bate mais algumas vezes com a cabeça contra o armário até a amiga a afastar pelo braço, vendo uma bola avermelhada surgindo.
— Certo, só tem uma coisa que você pode fazer.
— Assumir minhas responsabilidades e dar o meu melhor? — Sugere.
— Não — faz careta. — Beber bastante na festa do hoje a noite até esquecer que este problema existe.
revira os olhos, mas não tem mesmo melhores opções. E não é como se fosse deixar que ela faltasse. Os três eram inseparáveis. Ela suspira e dá pulinhos animados.
— Vamos nos arrumar na minha casa e eu vou escolher uma roupa pra você anuncia e não parece uma sugestão, então se deixa levar.
A amiga a abraça de lado e as duas deixam a escola para trás e apenas o ar puro lá fora já faz se sentir melhor. Mas é claro que passa por elas neste momento em sua moto extremamente barulhenta, soltando uma fumaça preta que as engole. Enquanto tosse e agita a mão na frente do rosto, tentando não morrer asfixiada, só pensa que sua vida será um inferno dali para frente.

Notas da autora: Então, é isto. Vamos ver como vocês vão receber este tipo de postagem. Deixo aqui um agradecimento ao meu chuchu, Oceane do peachy aesthetic que, só com sua presença, me inspirou a voltar a blogar. Love you. Enfim, espero que gostem e vejo vocês em breve (assim espero).

2 comentários

  1. PUTA QUE PARIU A MAIOR VOLTOU <3 Olá meu anjinho, eu nem sei como reagir a esse comeback. Ontem a noite quando você contou que tinha postado aqui no ek eu fiquei meio que: "UKE"! ~como você mesma diz. Jheni, você nem tem noção da falta que o seu blog faz pra blogosfera e de coração eu espero que você consiga conciliar sua vida a blogosfera e ao mesmo tempo respirar.

    O clichê de bilhões da gata! Aproposito, essa diretora me lembra muito a minha chefe, que a culpa e os gritos sempre vão para terceiros, ai ai verdades sejam ditas.

    Será que se eu desejar muitooooo pro universo, minha chefe coloca eu e ~aquela garota~ nesse tipo de penitência também? ~just dreaming

    Love u too :c eu tô mega soft com esse agradecimento, você sabe o quanto eu desejei que você voltasse e acima disso que você estivesse bem o suficiente pra isso. Eu torço muito pra sua felicidade Jheni, saiba disso <3

    Fica bem meu anjo! Até a próxima postagem. AAAAAAAAAA TE AMO AMIGA <3

    With luv, Océane

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  2. Olá Jheni, como vai você?

    Poxa, não sabia que você estava afastada a 1 ano daqui.. Eu meio que ficava afastada também mas não dava tudo isso, ficava 2,4 até 6 meses parada mas sempre aparecia e postava alguma coisa, o que estava me consumindo era a faculdade + o trabalho, agora que acabou a faculdade me sobra mais tempo livre e consequentemente mais tempo para estar no blog..

    Fico feliz com a sua volta e sim, aceito ser sua amiga.

    PS, já te coloquei na afiliação ;)

    Beijos.

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